Na Liturgia Eucarística, todos são “celebrantes” do Mistério da Salvação. Ninguém “assiste” passivamente. São todos convivas do divino banquete. Cada um deve sentir-se convidado pessoalmente por Jesus, que é o Presidente “invisível” da Celebração. O Missal Romano diz: “Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a Pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor ou Sacrifício eucarístico. Por isso, a esta reunião local da santa Igreja aplica-se, de modo eminente, a promessa de Cristo: “Onde dois ou mais estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18,20).
Ninguém se sinta isolado e esquecido dentro da Missa: Jesus reuniu em torno da Mesa os seus amigos. Em Cristo, todos se fazem irmãos, filhos do mesmo Pai, sem distinção entre ricos e pobres, doutores e analfabetos. É como está escrito: “Há um só corpo e um só espírito, assim como, graças à vossa vocação, fostes chamados a uma só esperança. Há também um só Senhor, uma só fé, um só Batismo, um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, por todos e em todos” (Ef 4,4-6).
Todos os gestos, palavras, preces e cantos realizados na Liturgia da Palavra devem levar a Assembleia a participar da Ceia que o Senhor desejou “ardentemente” celebrar com seus discípulos. E a Missa não pode ficar reduzida somente àquela hora de rito. Ela deve dar sentido a toda a nossa vida, assim como em todos os dias da semana devemos estar vivendo a nossa Missa. Liturgia não é só rito e palavras: é, sobretudo, “vida”.
Sobre a obra:
Pe. Luiz Cechinato
Este livro vem resgatar a riqueza da Celebração Eucarística, indo à sua origem e mostrando o significado de cada parte. Quer mostrar que a Missa simplesmente o cumprimento de um preceito, mas o feliz encontro com Deus. Traz histórias que tornam a leitura atraente, e um questionário que ajuda a gravar o ensinamento.
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