Protetor dos pobres, auxílio na busca de objetos perdidos ou pessoas desaparecidas, amigo nas causas do coração, assim é conhecido Santo Antônio de Pádua, frade franciscano português, nascido em Lisboa em 1195 e batizado com o nome de Fernando. Teve uma infância tranquila, era o único herdeiro de uma família nobre e, aos 15 anos, ingressou na Ordem de Santo Agostinho e, mais tarde, ordenou-se sacerdote.
Teve um encontro com frades franciscanos que abriram um convento em Portugal, e este encontro foi fundamental em sua vida. Estes franciscanos seguiram para Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e lá foram martirizados e os corpos levados para Portugal. Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e adotar o nome de Antônio, numa homenagem a Santo Antão. Pediu para ser enviado a Marrocos, mas, lá chegando, adoeceu, tendo de retornar a Portugal. Uma forte tempestade obrigou seu barco a aportar na Ilha de Sicília, no sul da Itália. Aos poucos, recuperou a saúde e decidiu participar da assembleia geral da ordem em Assis e, deste modo, conheceu, pessoalmente, São Francisco.
Antônio era um grande orador. Suas pregações eram tão disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento adiantado dos estabelecimentos comerciais. Em Pádua, converteu um grande número de pessoas e foi para esta cidade que ele pediu que o levassem quando seu estado de saúde piorou.
Morreu no dia 13 de junho de 1231, com 36 anos de idade, e seu pedido foi atendido, tendo sido seus restos mortais levados para Pádua.
Graças a sua dedicação aos humildes, Santo Antônio foi eleito pelo povo o protetor dos pobres. Uma das tradições mais antigas em sua homenagem é a distribuição de pães aos necessitados. De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o santo milagreiro, casamenteiro, do “responso” e do Menino Jesus. Santo Antônio é venerado em 13 de junho.
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