Na formação do catequista, também é importante considerar o valor da consciência; ter visão renovada dos mandamentos, lembrando o mandamento do amor, como o maior dos mandamentos; conhecer a ética da sociedade, quer dizer, saber o que é considerado como certo pela sociedade, entender que o sentido do pecado é romper com o projeto libertador de Deus e que o pecado tem consequências pessoais e sociais; comprometer-se com a Igreja em transformar as estruturas de pecado em justiça e fraternidade; conhecer o sentido da lei como caminho para Jesus, o verdadeiro objetivo da catequese.
Além desses temas, é preciso aprofundar o conhecimento de psicopedagogia para contribuir no processo educativo da fé, visando a formação integral da pessoa humana. O catequista precisa ser fiel não só a Deus e à Igreja, como também ao ser humano. Por isso, para conhecer bem a forma de pensar e de agir dos catequizandos, como pessoas e membros da sociedade, é igualmente importante apropriar-se dos conhecimentos da psicologia, da pedagogia e de outras Ciências Humanas. Para isso, precisa estabelecer um caminho metodológico de formação que o ajude na transmissão da fé. E a melhor metodologia é a de Jesus: um agir de quem viveu aprendendo com sua comunidade e orientou a viver conforme as bem-aventuranças.
A formação do catequista exige uma caminhada perseverante no estudo e na prática sustentada por elementos significativos, tais como: o uso da comunicação para anunciar com clareza a mensagem do Evangelho, sabendo adaptá-la à metodologia e às diferentes condições e situações da realidade.
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Sobre o livro:
A proposta desta obra é contribuir para o entendimento acerca das bases necessárias à formação integral do catequista em vista da transmissão da fé e do Ministério de Catequista. Com esta intenção, a obra se organiza em quatro capítulos que contemplam a formação antropológica, bíblica, teológica e a formação pedagógico-catequética, considerando a necessidade de uma “catequese adequada”, como solicita o Diretório para a Catequese.
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