Jubileu dos Catequistas 2025: um tempo de graça e esperança
- Redação
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O ano de 2025 é vivido pela Igreja como um Ano Jubilar, também chamado de Ano Santo. Essa tradição tem raízes antigas: desde o século XIV, os Papas convocam o povo de Deus para momentos especiais de renovação espiritual, perdão e conversão.
Um Jubileu é sempre marcado por três grandes dimensões:
Peregrinação: os fiéis são convidados a caminhar até um santuário ou lugar sagrado, como sinal de busca e de abertura ao encontro com Deus.
Conversão: é um tempo favorável para rever a vida, reconciliar-se, voltar ao essencial do Evangelho e renovar a fé.
Indulgência jubilar: ligada à misericórdia de Deus, é um dom espiritual que a Igreja oferece como expressão da infinita compaixão do Senhor.
O Papa Francisco convocou o Jubileu de 2025 com o tema “Peregrinos da Esperança”, lembrando que, em meio às dificuldades do mundo atual, somos chamados a testemunhar a esperança que nasce da fé. O Ano Santo será, portanto, um convite para redescobrir a força da oração, o valor da fraternidade e a centralidade da Palavra de Deus.
Dentro do calendário jubilar, estão previstos momentos dedicados a diversos grupos da Igreja: jovens, famílias, doentes, trabalhadores, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas. Entre eles, terá lugar também o Jubileu dos Catequistas, que acontecerá em Roma, de 26 a 28 de setembro de 2025.
Durante esses dias, catequistas do mundo inteiro se reunirão em peregrinação à Basílica de São Pedro e participarão de momentos de oração, catequese, encontro com o Papa e celebrações comunitárias. O coração do Jubileu é a passagem pela Porta Santa, sinal visível da misericórdia de Deus que acolhe e envia em missão.
Mas é importante lembrar: mesmo quem não pode viajar até Roma é convidado a viver intensamente este tempo de graça. Cada catequista pode participar do Jubileu em sua própria comunidade, de forma espiritual e concreta. Algumas sugestões são:
Fazer uma peregrinação local, caminhando até uma igreja jubilar indicada pela diocese ou mesmo até a igreja matriz da paróquia.
Organizar uma vigília de oração com os catequizandos e suas famílias, pedindo a graça de perseverar na missão de anunciar Jesus.
Promover um retiro ou encontro de formação para os catequistas da comunidade, inspirado no tema “Peregrinos da Esperança”.
Dedicar momentos de oração pessoal ao Papa, aos catequistas do mundo inteiro e às pessoas a quem servimos no ministério catequético.
Valorizar os pequenos sinais de conversão no dia a dia, buscando viver a misericórdia, o perdão e a esperança em família e na comunidade.
Esse encontro é uma oportunidade para que todos os que se dedicam ao ministério da catequese se sintam reconhecidos, fortalecidos e enviados novamente em missão. O catequista é chamado a ser testemunha da fé, educador da esperança e companheiro de caminhada. Participar desse Jubileu, seja em Roma ou espiritualmente em nossas comunidades, é recordar que o serviço catequético faz parte da vida e da missão da Igreja no mundo inteiro.
Celebrar um Ano Santo não significa apenas participar de eventos. Trata-se, sobretudo, de viver intensamente a fé no cotidiano, renovando o coração para ser sinal de esperança onde quer que estejamos. Para nós, catequistas, o Jubileu é um chamado a reavivar a alegria de anunciar Jesus e de caminhar com nossos catequizandos rumo a uma vida mais próxima de Cristo.
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