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Jubileu dos Catequistas 2025: um tempo de graça e esperança

  • Redação
  • há 8 minutos
  • 2 min de leitura

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O ano de 2025 é vivido pela Igreja como um Ano Jubilar, também chamado de Ano Santo. Essa tradição tem raízes antigas: desde o século XIV, os Papas convocam o povo de Deus para momentos especiais de renovação espiritual, perdão e conversão.


Um Jubileu é sempre marcado por três grandes dimensões:


  • Peregrinação: os fiéis são convidados a caminhar até um santuário ou lugar sagrado, como sinal de busca e de abertura ao encontro com Deus.

  • Conversão: é um tempo favorável para rever a vida, reconciliar-se, voltar ao essencial do Evangelho e renovar a fé.

  • Indulgência jubilar: ligada à misericórdia de Deus, é um dom espiritual que a Igreja oferece como expressão da infinita compaixão do Senhor.


O Papa Francisco convocou o Jubileu de 2025 com o tema “Peregrinos da Esperança”, lembrando que, em meio às dificuldades do mundo atual, somos chamados a testemunhar a esperança que nasce da fé. O Ano Santo será, portanto, um convite para redescobrir a força da oração, o valor da fraternidade e a centralidade da Palavra de Deus.


Dentro do calendário jubilar, estão previstos momentos dedicados a diversos grupos da Igreja: jovens, famílias, doentes, trabalhadores, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas. Entre eles, terá lugar também o Jubileu dos Catequistas, que acontecerá em Roma, de 26 a 28 de setembro de 2025.


Durante esses dias, catequistas do mundo inteiro se reunirão em peregrinação à Basílica de São Pedro e participarão de momentos de oração, catequese, encontro com o Papa e celebrações comunitárias. O coração do Jubileu é a passagem pela Porta Santa, sinal visível da misericórdia de Deus que acolhe e envia em missão.


Mas é importante lembrar: mesmo quem não pode viajar até Roma é convidado a viver intensamente este tempo de graça. Cada catequista pode participar do Jubileu em sua própria comunidade, de forma espiritual e concreta. Algumas sugestões são:


  • Fazer uma peregrinação local, caminhando até uma igreja jubilar indicada pela diocese ou mesmo até a igreja matriz da paróquia.

  • Organizar uma vigília de oração com os catequizandos e suas famílias, pedindo a graça de perseverar na missão de anunciar Jesus.

  • Promover um retiro ou encontro de formação para os catequistas da comunidade, inspirado no tema “Peregrinos da Esperança”.

  • Dedicar momentos de oração pessoal ao Papa, aos catequistas do mundo inteiro e às pessoas a quem servimos no ministério catequético.

  • Valorizar os pequenos sinais de conversão no dia a dia, buscando viver a misericórdia, o perdão e a esperança em família e na comunidade.


Esse encontro é uma oportunidade para que todos os que se dedicam ao ministério da catequese se sintam reconhecidos, fortalecidos e enviados novamente em missão. O catequista é chamado a ser testemunha da fé, educador da esperança e companheiro de caminhada. Participar desse Jubileu, seja em Roma ou espiritualmente em nossas comunidades, é recordar que o serviço catequético faz parte da vida e da missão da Igreja no mundo inteiro.


Celebrar um Ano Santo não significa apenas participar de eventos. Trata-se, sobretudo, de viver intensamente a fé no cotidiano, renovando o coração para ser sinal de esperança onde quer que estejamos. Para nós, catequistas, o Jubileu é um chamado a reavivar a alegria de anunciar Jesus e de caminhar com nossos catequizandos rumo a uma vida mais próxima de Cristo.

 
 
 

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