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Redação

Série "Escolhendo Jesus": Diversidades de juventudes na Igreja do Brasil

Nas próximas semanas de agosto, vamos apresentar e explorar o conteúdo do livro Escolhendo Jesus, através de uma série de textos publicados na obra. Ao término, será possível encontrar pistas de ação que auxiliarão o trabalho na sua paróquia. Confira!



Diversidades de juventudes na Igreja do Brasil


Pe. Antonio Ramos do Prado


A história


Até o Vaticano II, não havia nos documentos da Igreja do Brasil menção às juventudes do país. Mas, sabemos, as juventudes de congregações religiosas e outros movimentos juvenis eram grandes e muito organizados nacional e internacionalmente. JUFRA (juventude franciscana), Movimento Juvenil Salesiano, Juventude Marista, Juventude Marial, entre outros, viviam a sua fé nos ambientes religiosos que frequentavam e mantinham seus encontros de aprofundamentos e unidade em todo Brasil e internacionalmente. Após o Vaticano II, vem a Ação Católica, movimento com a intenção de formar leigos para a missão da Igreja, fato que mobilizou o surgimento de diferentes organizações da juventude católica, tais como JUC (Juventude Universitária Católica), JIC (Juventude Imagem de Cristo), JOC (Juventude Operária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica), que depois se transformam em Pastorais da Juventude. Um pouco mais a frente, por volta de 1980, nascem e crescem os movimentos juvenis ligados à espiritualidade da Renovação Carismática, e também florescem muitas novas comunidades com a mesma espiritualidade. Cada grupo tem a sua peculiaridade, enriquecendo a Igreja com o seu jeito jovem de evangelizar.


A organização


Por volta de 2004, a CNBB começa a se preocupar em construir um documento que possa orientar a Evangelização da juventude e oferecer uma estrutura que valorize a diversidade na unidade. Num primeiro momento, nasce o Estudos da CNBB n. 93, intitulado Evangelização da Juventude: desafios e perspectivas pastorais. Esse documento foi encaminhado para todas as bases das dioceses do Brasil. Os jovens e adultos o estudaram e enviaram suascontribuições para a comissão organizadora da CNBB. O texto, então, recebeu acréscimos e foi entregue aos Bispos na assembleia de abril de 2007, em Itaici – SP. Nessa assembleia, os bispos aprovaram o Documento 85 Evangelização da Juventude: desafios e perspectivas pastorais. Nesse documento há uma rica orientação dos bispos, o chamado SETOR DIOCESANO DE JUVENTUDE (SDJ). Esse espaço tem a missão de unir todas as expressões juvenis (pastorais da juventude, movimentos, novas comunidades, congregações, jovens de crisma, animação vocacional e pastoral universitária, entre outros), para que juntas pensem a Evangelização das juventudes. Em cada diocese o bispo delega um padre ou religioso/a para acompanhar esse espaço.


Aqui é importante deixar claro que o SDJ deve respeitar a espiritualidade e o jeito de ser de cada expressão juvenil. Cada uma delas tem sua forma de ser Igreja no mesmo espaço diocesano. Cada expressão enriquece a Igreja com sua espiritualidade e ao mesmo tempo faz uma Igreja mais jovem. Aqui está a riqueza do protagonismo juvenil somado à identidade de cada expressão. Todas as expressões juvenis são convidadas a construir seus projetos pastorais em sintonia com as oito linhas de ação do Documento Evangelização da Juventude.


Pistas de Ação:


O acompanhante ou assessor do grupo jovem deve:


1. Estudar os documentos da Igreja que falam de juventude

2. Aprofundar como é organizado o Setor Diocesano de Juventude

3. Procurar conhecer as expressões juvenis que existem dentro da Igreja.


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