Hoje é quinta-feira, dia da Santíssima Eucaristia. Obrigado, ó grande e bom Deus, muito obrigado pelo Corpo de Jesus, nosso Salvador, por este sacramento da tua divina condescendência. Obrigado, também, pelo bem que consigo realizar com tua graça e pelos desafios que consigo vencer no caminho do Evangelho e da Paz. Obrigado, muito obrigado pela luz da fé que ilumina minhas decisões. Quero ser teu. Tu és meu Criador e o destino de minha história.
Hoje, reverenciamos e adoramos o santíssimo Corpo de Jesus e seu preciosíssimo Sangue. Eles são o divino alimento de nossa vida espiritual.
Porque pecadores, comungamos seu Corpo e Sangue, com temor e tremor. Mas confessamos como o Oficial Romano: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha morada, mas dize uma só palavra e serei salvo”.
Felizes e agradecidos, queremos ser obedientes à ordem de Jesus na Última Ceia: “Tomai e comei! Tomai e bebei!” Ao receber o Corpo de Cristo, Ele nos purifica de todo pecado e nos reveste com a túnica nupcial dos eleitos.
O Corpo de Jesus é uma “semente de imortalidade”. Ao recebê-lo, já não somos mais uma ovelha destinada ao matadouro, mas começamos a participar, por Cristo e com Cristo, da vida dos santos. Somos, sim, indignos de recebê-lo, mas o que nos falta em méritos será, certamente, completado pela santidade de Jesus, nosso divino Salvador.
Adoro-te, Jesus, adoro-te com todas as forças do meu ser, consagro-me a ti, quero ser teu, sempre, e quero seguir-te apaixonadamente, na alegria e na tristeza, na cruz e na glória. Não somos nós que te buscamos, ó Deus, mas és Tu que nos procuras e queres ficar conosco, quando nos convidas para a festa da Santa Ceia.
Prometo-te, ó meu grande e bom Senhor, que, ao receber o Corpo de Jesus, não me esquecerei de quem não tem pão para comer, nem a graça de amar e ser amado. Com Jesus e em nome de Cristo, procurarei alimentar os famintos, consolar os aflitos e dividir com os tristes a alegria de minha companhia.
Viverei para todos de braços abertos, oferecendo- -lhes a dádiva dos meus talentos. Não quero chegar à mesa da comunhão com as mãos vazias nem com o coração ressequido. O banquete é de todos e com todos quero sempre fazer a divina festa da vida, fora e dentro da Igreja. E, sempre, receberei a comunhão feliz e agradecido, por Cristo, com Cristo e em Cristo.
Jesus é o senhor da Grande Mesa. Nela, somos amados por Ele e aprendemos a amar a ti, grande e bom Deus, e a todos os homens, que são teus filhos.
Abençoa-me, ó querido Deus! Protege-me! Sei que nada sou, mas pertenço a ti. Tu és meu Deus e Pai e não me sinto digno de ser chamado teu filho. Abraça-me, ó meu Deus! Aperta-me contra teu coração! Eu quero ser teu, na vida e na morte. Tu és minha vida, a vida de minha vida. Tu és meu Pai, meu querido Pai.
Amém.
Sobre o livro:
Frei Neylor J. Tonin
"Rezar é sempre uma forma personalíssima de ser (religioso). Todos podemos ser pessoas de oração, mas minha mãe rezava de um jeito, meu pai de outro e cada pessoa é irrepetível quando se coloca de joelhos em oração."
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