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Por que precisamos rezar?

  • Redação
  • 20 de out.
  • 2 min de leitura

Rezar é mais do que repetir palavras. É mais do que cumprir uma obrigação ou seguir um costume aprendido na infância. A oração é encontro. É respiração da alma. É o instante em que o coração se abre para Deus e permite que Ele faça morada em nós.


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Muitos acreditam que rezar é apenas dizer o Pai-Nosso e a Ave-Maria — e, sim, essas orações são preciosas, pois nos foram ensinadas por Jesus e pela tradição da Igreja. Mas, quando as palavras se tornam apenas repetição, sem presença e sem amor, a oração se transforma em obrigação, e não em diálogo.


A oração verdadeira nasce do coração. É quando paramos por um momento e falamos com Deus como quem conversa com um amigo que nunca nos abandona. É quando partilhamos com Ele nossos medos, alegrias, sonhos e silêncios. Oração é estar na presença d’Aquele que nos ama e nos escuta — mesmo quando não sabemos o que dizer.


Rezar não muda Deus, muda a gente.

Assim como o celular precisa ser recarregado para funcionar, a alma também precisa de oração para se manter viva e cheia de luz. A oração é o fio invisível que nos liga ao Céu, a ponte que mantém a alma conectada ao amor divino.

Nas palavras de Jesus, aprendemos o essencial: “Quando orardes, dizei: Pai nosso...” (Lc 11,2). Ele nos ensinou que a oração é um encontro de filhos com o Pai, e que nela encontramos consolo, força e direção.


Como catequistas, temos a missão de ensinar isso às crianças: que rezar não é decorar palavras, mas respirar a presença de Deus.


Quando ensinamos assim, a oração deixa de ser uma tarefa e se torna um gesto de amor. Os olhos das crianças brilham, e o coração delas aprende que Deus não é alguém distante, mas um amigo próximo, sempre disposto a ouvir.

Rezar é viver em comunhão com Deus. É deixar que Ele fale ao nosso coração e conduza nossos passos. É o alimento diário da alma que deseja permanecer unida ao amor do Pai.

 
 
 

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