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Redação

Quando eu rezo: Buscando paz

Deixo-vos a paz, eu vos dou a minha paz (Jo 14,27).

Reflexão: Jesus, ao enviar os 72 discípulos, pediu-lhes que, ao entrarem em alguma casa, primeiro deveriam saudar com a paz (cf. Lc 10,5). Ao ressuscitar e aparecer aos apóstolos, Ele os saudou desejando-lhes a paz, dando-lhes a sua paz. Em meio a tanta agitação, ruídos e desafios é necessário buscarmos e cultivarmos a paz e somente no encontro com o Senhor da vida, podemos recebê-la. Buscamos tantas coisas na vida, muitas das quais perecíveis e passageiras, mas jamais devemos nos esquecer de buscarmos a paz. Um coração em paz é capaz de transbordá-lo por onde passa; nos momentos difíceis, sabe enfrentá-los com serenidade, pois a paz é a essência de Deus em nós. São Francisco de Assis é considerado o homem da paz e de fato o foi, mas isso só foi possível por que ele é também o “homem feito oração” (cf. 2Cel 95). Em um mundo onde muitos semeiam a discórdia, a divisão, a guerra, é preciso semear a paz, mas primeiro teremos que cultivá-la dentro de nós, pois ninguém dá aquilo que não tem.


Oração: Senhor Jesus, vieste para revelar o “rosto humano de Deus e o rosto divino do ser humano”. Escolheste homens e mulheres para estarem contigo. Tu os instruíste, os capacitaste e os enviaste em teu nome para anunciarem o Reino de Deus como portadores da paz. Perdoa-me quando me deixo guiar pela divisão, pela discórdia. Ajuda-me a cultivar o encontro contigo, pois somente assim, receberei a paz perene e verdadeira que transborda do teu coração misericordioso. “Fazei de mim instrumento de tua paz”, semeador/a da paz, para que, com a tua graça, eu possa levá-la a todos os homens e mulheres. Amém.


Ir. Jailda Rocha Caetité, CFA

Trecho do livro Quando eu rezo.

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