Você já parou para se perguntar quem, de fato, Jesus é? Estimulados pelo desejo de proporcionar uma experiência de fé, os padres Almerindo da Silveira Barbosa e Douglas Rodrigues Xavier escreveram um livro catequético, que apresenta a Cristologia, envolta na mistagogia. A obra Quem é esse Jesus teve cada um de seus capítulos escrito para ajudar a compreender em que consiste ser discípulo missionário de Jesus e quais suas implicações.
"Estou encantada com o livro porque ele responde ao anseio de todo cristão católico: de buscar, conhecer e ter proximidade com Jesus. Nós sempre falamos nos grupos de oração e nos cursos de formação que para servir com amor é preciso conhecer Jesus, saber quem Ele é, e esse livro nos aponta Jesus com clareza e simplicidade. O livro é um convite para buscarmos uma profunda intimidade com Jesus, um verdadeiro exercício espiritual de crescimento na fé e na amizade com Ele", comenta Maria Salomé, que atua nos grupos de formação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, da Diocese de Luz, em Bom Despacho.
O Blog da Catequese entrevistou os autores, que contaram detalhes do texto e apresentaram as curiosidades do livro:
Blog da Catequese: Quem é esse Jesus a quem o leitor será apresentado?
Pe. Douglas: O leitor será apresentado ao Jesus que a Tradição Apostólica guardou e transmitiu. Ao Jesus que está nas páginas da Palavra de Deus; ao Jesus que a Igreja apresenta ao transmitir a fé; Aquele que o magistério prega e anuncia ao longo dos séculos. Há muitas pessoas que se dizem cristãs, mas não conhecem Jesus. Existem escolas, praças, hospitais, creches, até pessoas com o nome “Jesus”, mas não sabem nada sobre quem Ele é. Há inclusive, pessoas que quando perguntadas sobre o que é ser cristão respondem várias coisas, menos que são seguidoras de Jesus. Falta consciência e clareza de fé, falta voltar ao fundamental, como disse o Papa Bento XVI: o cristianismo não é uma religião de preceitos, dogmas, regras e mandamentos éticos e morais, simplesmente, não seguimos um amontoado de resoluções, mas, sim, uma pessoa: Jesus Cristo”.
BC: O livro é uma forma de propor a experiência do encontro com Ele?
Pe. Douglas: Exatamente. Buscamos apresentar nesse livro um conteúdo formativo, cristológico, unido ao vivencial, mistagógico. Partimos do princípio natural de apresentação. Quando se é apresentado a uma pessoa nova, é necessário se dar a conhecer. Iniciamos apresentado Jesus: de onde Ele vem? De quem é filho? Quais suas origens? Qual sua missão? Em seguida apresentamos seu modus operandi: qual sua metodologia? O que Ele fez e faz? Como se deu a conhecer aos Apóstolos? E, por fim, levamos o leitor a viver a mesma experiência. Buscamos na Palavra de Deus alguns encontros paradigmáticos de Jesus com algumas pessoas. Analisamos a metodologia por Ele usada, o modo de abordagem, os diálogos e o que ocorreu na vida de quem o encontrou. Se nós cremos que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre, significa que Ele não mudou, mas continua usando o mesmo modo de se apresentar e transformar a vida de quem o quer encontrar e, é obvio, convidando outros para serem seus discípulos missionários neste século. Quem percorrer esse itinerário que propomos, temos certeza, conhecerá melhor Jesus, participará de sua intimidade e se tornará discípulo missionário do Mestre. É um livro de catequese, formação e espiritualidade, afinal estamos convictos do que diz o nº 29 do Documento de Aparecida: “Conhecer Jesus é o melhor presente que alguém pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obra é a nossa alegria” (DAp, nº 29).
BC: Por que propor um encontro celebrativo, uma vivência orante, ao término de cada capítulo?
Pe. Almerindo: As diretrizes atuais da Igreja no Brasil elenca cinco urgências para a ação pastoral e evangelizadora. Uma delas é que a Igreja seja casa de iniciação à vida cristã, que de fato as pessoas tenham um encontro pessoal com Jesus Cristo. Não se faz encontro pessoal somente com teorias, aprendendo sobre Jesus. Para fazermos a experiência com ele é preciso unir teoria e prática. Essa é a razão pela qual, ao final de cada capítulo, é oferecido um encontro celebrativo, para que a pessoa possa fazer a experiência do encontro com Ele. Então unimos conteúdo e vivência com o intuito de gerar na pessoa um conhecimento e uma experiência pessoal com a pessoa de Jesus Cristo.
BC: Uma leitora relatou o livro como: "uma resposta para os anseios do cristão que busca conhecer Jesus". Era esse um dos objetivos da obra?
Pe. Almerindo: Exatamente esse o nosso desejo. Jesus é o centro da nossa fé. Não tem como viver a fé, de forma autêntica, sem conhecer a Jesus Cristo, de onde veio, qual a sua origem, o que ele fez e nos ensinou. Então, partindo do princípio de que Jesus é o centro da fé é que escrevemos este texto.
BC: A obra se apresenta como um “itinerário de iniciação cristã para formar discípulos missionários”. De que forma isso é abordado no livro?
Pe. Douglas: Santo Agostinho nos ensina há longa data: ninguém ama o que não conhece. Na atualidade há muitos por aí falando sobre Jesus. Basta ligar sua TV e passar por alguns canais, independente da hora e do dia da semana, haverá um pregador com a Bíblia na mão e afirmando falar em nome de Jesus. Interessante notar que, em cada canal, cada pregador apresenta um Jesus com um rosto diferente. Há um Jesus comerciário, que é necessário pagar por sua ação; há outro mágico, que realiza cada façanha de deixar qualquer um boquiaberto, há outro vingador, que acusa e penaliza seus ouvintes, há, ainda, o Jesus midiático, aquele só aparece nos programas com alto índice no ibope. Enfim, diante desses, quem é Jesus verdadeiramente? Quem é o Jesus dos evangelhos, aquele que a Tradição nos guardou, que a pregação dos Apóstolos anunciou, que a Igreja nos transmitiu? Para ser autêntico discípulo missionário, nos termos do Documento de Aparecida, é necessário intimidade com o Mestre. E essa intimidade passa pela experiência de Deus que a iniciação cristã é capaz de favorecer. E tudo isso se dá por um caminho com início, meio de fim. O livro é bastante didático, usa uma metodologia que favorece essa experiência. Quem se propõe a esse itinerário, a esse caminho, chegará ao final mais íntimo de Jesus e com mais clareza sobre quem ele é.
BC: Já na introdução do livro, vocês (autores) convidam o leitor "a viver uma bela aventura". A que aventura se referem?
Pe. Almerindo: A vida é cheia de aventuras. O fato de virmos ao mundo e existirmos já é uma grande aventura. Seguir Jesus é uma grande aventura. Exige desprendimento, renúncias, aceitação, incompreensões, pois não é fácil seguir os passos Dele. Mas é convite a uma bela aventura, porque é um caminho de descoberta e de uma vivência profunda com Jesus. Quem de fato seguir os passos do livro vai viver uma bela e fascinante aventura, pois vai conhecer Jesus e, mais ainda, conhecer e fazer a experiência profunda e verdade do encontro com Ele.
Que tal ganhar esse livro? Clique aqui e participe do nosso sorteio no Facebook!
Comments