Santa Teresa de Calcutá: um coração que serviu aos mais pobres
- Redação
- há 3 dias
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No dia 5 de setembro, a Igreja celebra a memória de Santa Teresa de Calcutá, conhecida no mundo inteiro como Madre Teresa. Seu testemunho de vida continua sendo um chamado forte à vivência concreta do Evangelho: amar e servir a Cristo presente nos mais pobres entre os pobres.

Nascida em 1910, na atual Macedônia, Madre Teresa ingressou jovem na vida religiosa e, enviada à Índia, descobriu sua vocação junto aos necessitados. Fundadora das Missionárias da Caridade, dedicou sua vida ao cuidado de doentes, famintos, abandonados e marginalizados, reconhecendo neles o próprio Cristo. Sua espiritualidade estava enraizada na oração, especialmente na Eucaristia, e na certeza de que o amor deve ser vivido em gestos simples, mas cheios de compaixão.
Em 1979, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, mas sua maior obra foi mostrar ao mundo que a santidade está no cotidiano: em cada sorriso, em cada gesto de bondade e em cada ato de serviço. Canonizada em 2016, Santa Teresa de Calcutá nos recorda que todos somos chamados à santidade pelo amor.
“O fruto da fé é o amor, o fruto do amor é o serviço, e o fruto do serviço é a paz.” — Santa Teresa de Calcutá
Para catequistas, seu exemplo é luz e inspiração. Celebrar Santa Teresa é recordar que a catequese não se limita a palavras ou encontros semanais, mas é, acima de tudo, um testemunho de amor vivo. Ela nos ensina que a fé ganha força quando é encarnada em pequenos gestos de cuidado, paciência, escuta e misericórdia. É na forma como acolhemos cada criança, jovem ou adulto; no tempo que dedicamos a preparar os encontros; na ternura com que respondemos às dúvidas; e no esforço de ver em cada catequizando o rosto de Cristo.
Santa Teresa dizia: “Não é o quanto fazemos, mas o quanto de amor colocamos naquilo que fazemos.” Assim também é a catequese: não se trata de quantidade de conteúdos transmitidos, mas da intensidade de amor com que testemunhamos a Boa-Nova de Jesus.
Que Santa Teresa de Calcutá interceda por nós, para que tenhamos um coração humilde e generoso, lembrando sempre que o catequista não é apenas um professor da fé, mas um servo do Evangelho.