Tempo Comum: o ritmo da vida cristã
- Redação
- há 15 minutos
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A Igreja Católica organiza o ano litúrgico em diferentes tempos, cada um com uma espiritualidade e um foco próprio. Essa divisão não é apenas uma questão de calendário, mas um modo de viver o mistério de Cristo ao longo de todo o ano, aprofundando os diferentes aspectos da fé e da vida cristã.

Os tempos do Ano Litúrgico
O ano litúrgico começa com o Advento, tempo de espera e preparação para o nascimento de Jesus. Em seguida, celebramos o Natal, que recorda a encarnação do Filho de Deus. Depois, vivemos a Quaresma, tempo de conversão e penitência que nos conduz à Páscoa, o ponto mais alto da fé cristã, quando celebramos a ressurreição de Cristo. Após o tempo pascal, a Igreja retoma o chamado Tempo Comum, que se estende até o início de um novo Advento.
O que é o Tempo Comum
O Tempo Comum é o período mais extenso do ano litúrgico, marcado pela cor verde — símbolo da esperança e da vida que cresce. Ele é chamado “comum” não por ser menos importante, mas por ser o tempo da continuidade, no qual acompanhamos a vida pública de Jesus, seus ensinamentos, milagres e encontros transformadores.
Durante esse tempo, somos convidados a crescer na fé e a colocar em prática o Evangelho no cotidiano, vivendo a presença de Cristo nas pequenas coisas do dia a dia. É o tempo da missão, do amadurecimento e da constância.
O Tempo Comum é dividido em duas partes:
A primeira parte começa após a festa do Batismo do Senhor e vai até a terça-feira antes da Quarta-feira de Cinzas.
A segunda parte inicia depois de Pentecostes e segue até o início do Advento.
Quando começa o próximo Tempo Comum
O próximo Tempo Comum terá início no dia 12 de janeiro de 2026, logo após a festa do Batismo do Senhor, encerrando o ciclo do Natal. A partir daí, a Igreja nos convida novamente a caminhar com Jesus, meditando sua vida e colocando em prática seu Evangelho até a chegada da Quaresma.
Reflexão
Que este Tempo Comum nos ajude a reconhecer Deus nas coisas simples, a transformar a rotina em oração e a fazer de cada gesto uma expressão do amor de Cristo. Porque, mesmo fora das grandes festas, o Senhor continua agindo silenciosamente em nossa história, fazendo da vida de cada dia o lugar do encontro com Ele.




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